Este é um dos espaços sobre o qual quais mais me custa escrever. O proprietário é tio de um amigo de infância, que fez a escola primária comigo e em casa de quem costumava brincar nas manhãs de sábado. Infelizmente o Sérgio já não se encontra entre nós.
Foi um dos primeiros a instalar-se em Carnide na época em que o trânsito se fazia pelo interior da vila e demorava uma hora a atravessar. Nessa altura só me recordo de existir o Miudinho, a Adega das Gravatas e o Portas Verdes. Com excepção da adega, todos se especializaram no naco na pedra que ainda hoje continua a ser uma referência. Apesar de conhecer o proprietário, a última vez que lá fui cheguei tarde e esperei cerca de uma hora, mas valeu a pena. A comida continua a ser muito bem confeccionada e o Sr. Pardal continua a tratar-me muito bem.
Os conselhos são os habituais para Carnide, reservar mesa e alguma paciência para estacionar.
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