Um clássico da bonita e interessante cidade que é o Porto. Tenho ligações familiares e histórias com a invicta e felizmente, por razões profissionais, tenho lá ido algumas vezes nos últimos tempos.
Comecei a frequentar este restaurante numa viagem com amigos para assistir ao jogo do meu clube no estádio do Bessa. Depois de estarmos a vencer por 0-1 acabámos por perder. Restou-nos reabastecer o estômago e rumar a Lisboa.
Para os da capital que nunca tiveram oportunidade lá ir, é uma espécie de Galeto. Está aberto fora de horas e é paragem obrigatória para cear antes da noitada ou para os que têm horários de saída tardios. Como no seu congénere a sul, a frequência é normalmente feita por pessoas dos média, actores e faixa etária entre os trinta e quarenta, o que torna o local jovem, bonito, interessante e descontraído. Um aviso importante é que ao fim de semana à noite é muito complicado arranjar mesa.
A única coisa que lá costumo comer é a tradicional e famosa francesinha. Dizem os locais que a fama baixou a qualidade e que existem outros locais na cidade onde esta iguaria é melhor confeccionada. Pessoalmente ainda não descobri e por isso não deixo de lá passar. O preço é normal, bom para grupos e para ficarem com ideia, uma francesinha, uma imperial, uma sobremesa e um café (cimbalino na região) ronda os quinze euros.
Se puderem, não deixem de visitar o Capa Negra II na Rua do Campo Alegre.
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