
Numa das escolhas do Paulo, fomos até há Casa Rodrigues, rotulada como tendo marisco fresco a preços muito em conta. Tal devia-se ao facto de não se tratar de um dos muitos restaurantes mediáticos, que existem na zona e perto da estrada principal. Aliás, ainda me lembro de ser bastante confuso chegar lá, era necessário entrar na vila e depois caminhar por becos e travessas (perdoem-me alguma desactualização mas isto já foi há mais de 15 anos…).
Chegámos, sentámos e lá começaram a vir as iguarias: camarão, percebes, amêijoas, búzios e assim foi até não podermos mais. Lembro-me de esse almoço também ter sido bem regado, não fossemos os cinco apreciadores da pinga. E que cinco!
Depois da almoçarada lá nos metemos na viatura e começámos a viagem de regresso a Lisboa. Ao chegar à zona da foz do Lisandro, entendemos por bem parar por ali algumas horas para baixar o teor de alcoolemia. Quatro de nós aproveitaram o excelente dia de primavera na esplanada enquanto o Paulo Jorge, depois de uma noite de folia, não aguentou e aproveitou para dormir no carro. Quando acordou parecia um british, vermelho e transpirado. Lá teve de se aguentar com as bocas da rapaziada...
Voltando há Casa Rodrigues, de facto o marisco tinha qualidade e não era daquele para enganar turista, como muito se vê por aquelas bandas, mas, o preço, também não era uma pechincha como o Paulo dizia…
Bons e velhos tempos que já não voltam!
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