terça-feira, 29 de novembro de 2011

Restaurante Marisqueira Casa Rodrigues

Em tempos idos havia uma tertúlia de colegas de trabalho composta pelo Leitão, Vitorino, Venâncio, Paulo Jorge e eu. Com excepção do Vitorino, éramos todos solteiros e bons rapazes com bastante tempo e vontade para estas coisas. Todos os meses havia almoço e, num sistema de rotatividade, cada um era responsável pela organização da contenda.

Numa das escolhas do Paulo, fomos até há Casa Rodrigues, rotulada como tendo marisco fresco a preços muito em conta. Tal devia-se ao facto de não se tratar de um dos muitos restaurantes mediáticos, que existem na zona e perto da estrada principal. Aliás, ainda me lembro de ser bastante confuso chegar lá, era necessário entrar na vila e depois caminhar por becos e travessas (perdoem-me alguma desactualização mas isto já foi há mais de 15 anos…).

Chegámos, sentámos e lá começaram a vir as iguarias: camarão, percebes, amêijoas, búzios e assim foi até não podermos mais. Lembro-me de esse almoço também ter sido bem regado, não fossemos os cinco apreciadores da pinga. E que cinco!

Depois da almoçarada lá nos metemos na viatura e começámos a viagem de regresso a Lisboa. Ao chegar à zona da foz do Lisandro, entendemos por bem parar por ali algumas horas para baixar o teor de alcoolemia. Quatro de nós aproveitaram o excelente dia de primavera na esplanada enquanto o Paulo Jorge, depois de uma noite de folia, não aguentou e aproveitou para dormir no carro. Quando acordou parecia um british, vermelho e transpirado. Lá teve de se aguentar com as bocas da rapaziada...

Voltando há Casa Rodrigues, de facto o marisco tinha qualidade e não era daquele para enganar turista, como muito se vê por aquelas bandas, mas, o preço, também não era uma pechincha como o Paulo dizia…

Bons e velhos tempos que já não voltam!

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