quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Churrasqueira Povoense


Estamos no verão e por esta altura poucos são os portugueses que não apreciam um belo grelhado. Para quem tem espaço livre e apropriado para o efeito ou se encontra de férias, é só pegar no grelhador a carvão e as sardinhas, o entrecosto entre outras iguarias, passam a ser “habitués”.
Não é que seja apreciador desta estação do ano, sinceramente não sou, mas considero-me um fã incondicional de grelhados procurando insistentemente locais especialistas.
Mais uma vez foi o meu sogro que descobriu este local através de um dos seus clientes e a sua proximidade do meu local de trabalho permite visitas frequentes.
Alternativas não existem, aqui só mesmo grelhados no carvão e de peixe o único representante é o bacalhau em posta bastante alta, normalmente salgada. O piano é uma referência, tão bem servido que nem cabe na travessa, à semelhança da costeleta de novilho. Para acompanhar uma bela salada de tomate e alface directamente colhidos da horta dos proprietários e com o sabor a que estávamos habituados quando éramos crianças.
O único contra é que não se fazem reservas, mas é muito bom para grupos. Os nomes são inscritos por ordem de chegada, número de comensais e atendidos de acordo com as disponibilidades da sala. Em sentido contrário temos o preço e a qualidade, uma bagatela para tanta e tão boa comida. Contudo, não pensem que se vão sentar numa cadeira do século XV e ter guardanapos de pano, aqui só mesas e bancos de madeira corridos.

4 comentários:

amantes da corrida disse...

Sem dúvida um excelente restaurante de grelhados, não fico mais de 3 meses sem ir comer as tiras com as batatas caseiras que tanto aprecio, não gosto muito das congeladas (tipo Mafra), e as vezes ainda trago para casa. E a Sangria sempre óptima e fresquinha que se bebe num ápice.

Ainda chegamos a ir almoçar juntos com o pessoal do trabalho lembraste-te?

Divagarde disse...

Ai o que eu rio, deste lado, com a descoberta deste canto :))))
Um cantinho muito Mário Martins, nosso avô :). Que pena tenho de nunca ter feito com ele uma listinha dos recantos de báquicas e comensais maravilhas que ele conhecia Portugal afora.
Pois... este blog justifica coisas que vêm no ADN :))))


Beijos,

Teresa

Vamos a Eles disse...

Claro que lembro amigo Fábio. Como se podem esquecer esses bons momentos?

Vamos a Eles disse...

Pois é prima Teresa, o sangue Martins corre nas nossas veias!

Beijinhos

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