segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Restaurante Martinho da Arcada

Depois de um fim-de-semana dedicado ao Alentejo, fazíamos a viagem de regresso à capital e a ideia era voltar ao ¼ para as 9 para almoçar.

Chegámos a Évora por volta das 13h00, estava um calor abrasador e o destino escolhido encerrado por se encontrar a participar no festival gastronómico da Madeira. Era domingo e, como é hábito nas grandes cidades, grande parte da restauração está fechada. Sem muita paciência, comecei uma prospecção das disponibilidades. Os meus pais entretanto trataram logo de “analisar” o Martinho da Arcada, que ficava no mesmo quarteirão. Eu, como sou de ideias fixas, continuava á procura de algo que fosse de encontro às expectativas que levava para essa refeição.

Meia hora depois, ainda andava eu à procura,não sei bem do quê, começou o estômago da minha filha a dar sinais de intolerância. Ou seja, as contingências obrigavam-me a ir um sítio que inicial e automaticamente tinha excluído.

O espaço é vulgar, sem motivos para grandes referências mas o atendimento é bom. A maioria dos pratos está ligado à região e são muito bem confeccionados, como a sopa de cação, a carne de porco à alentejana, entre outros. Curiosamente o melhor de todos é um bacalhau gratinado, que nada tem a ver com o anteriormente mencionado. Sinceramente não sei explicar, mas que é muito bom, é.

O preço é outra das surpresas ficando entre os 8 e os 10 euros, por pessoa, em função das entradas, sobremesas e vinho. A última curiosidade está ligada ao nome, o mesmo de um famoso café centenário da capital que, infelizmente nunca visitei.

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