segunda-feira, 12 de abril de 2010

Restaurante O Poleiro

Sempre ouvir dizer que santos à porta de casa não fazem milagres. Talvez por isso, os portugueses, nos quais por vezes me incluo, têm no subconsciente a tendência de procurar lugares a alguma distância de casa. Para além do inicialmente descrito, a justificação de um pequeno passeio é também um forte argumento. Tais factos levaram a que durante uma década passasse ao lado de O Poleiro sem lhe dar a devida atenção.

Trata-se de um restaurante à porta fechada, não significando contudo, a existência de um formalismo rigoroso. Poderá encontrar desde pessoas com “jeans” até ao quadro superior de fato e gravata. O espaço é pequeno, acolhedor e com requinte necessário para se sentir descontraído e saborear o momento.

Começámos com uns ovos mexidos com espargos e linguiça, seguindo-se as famosas pataniscas de camarão da casa e uma espetada de carne como à muito não comia. O facto de me terem perguntado se pretendia a espetada mal passada deu logo a entender que dali iriam sair uns nacos bem suculentos.

Durante a refeição tive ainda a oportunidade de apreciar algumas das garrafas que se encontravam expostas pelo balcão e assim voltei a avistar um néctar que há muito já não tenho a oportunidade de saborear, o tinto Valle Pradinhos.

Questionei o proprietário sobre este vinho mencionando que há muito não o conseguia encontrar. Fui esclarecido que após alguns anos fora do mercado, para rejuvenescimento da marca e do aroma, apareceram melhor que nunca sendo o branco algo de divinal, encontrando-se esgotado. Fiquei ainda a saber que a sua venda passou das prateleiras das lojas do grupo Jerónimo Martins para os estabelecimentos Gourmet…

O atendimento é muito bom e ao jantar o estacionamento é fácil.

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