Conheci o Pedrouços por ocasião do festejo do aniversário de uma das minhas cunhadas, que ocorre no mês de Julho. O Verão tinha entrada em força e, apesar de ainda estarmos nos primeiros dias desse mês, estava um calor abrasador.
Situa-se em Pedrouços, entre a estação fluvial de Belém e o Padrão dos Descobrimentos. A entrada é estranha e até pouco digna do espaço. Lembro-me de passar pelo restaurante e não me aperceber que era ali. Apesar de ter uma escada directa para o piso superior, que passa completamente despercebida, entrei pelo piso inferior e subi uma longa escadaria de madeira. Ao passar pelo piso inferior notei alguma desarrumação e desorganização do espaço, bem como a permanência de algumas pessoas que me fizeram pensar se não me tinha enganado. A frequência mais parecia a de uma taberna…
Apesar de não ser suposto um cliente passar pelo piso inferior, alguém chamou um empregado que me conduziu ao piso superior, através de uma longa escada de madeira, muito pouco usual nos dias que correm mas, que muito aprecio. Apesar de a reserva ter sido feita para uma mesa junto há janela, com uma vista fabulosa sobre o Tejo, optámos por mudar para a parte mais interior, tal era o calor que se fazia sentir, assim como a ausência de qualquer aparelho de refrigeração…
Fizemos os pedidos e a comida chegou, estando tudo bem confeccionado e com um serviço muito bom. Sinceramente gostei de tudo, do espaço, do chão e da escadaria em madeira, sendo uma delas em caracol, das cadeiras forradas, enfim, todos pormenores que lhe dão um ambiente acolhedor. Se for de Verão e estiver calor opte por jantar, definitivamente, almoço não dá. As especialidades da casa estão relacionadas com pratos de peixe mas, como é hábito, esteja atento ao que pede se não, no final, vai sentir a pressão da distracção…
Caso opte pelo almoço, com tempo e assim o entender, a zona oferece-lhe inúmeras opções culturais. Aqui ficam alguns exemplos: Padrão dos Descobrimentos, Torre de Belém, Museu da Electricidade, Mosteiro dos Jerónimos, Museu dos Coches, Museu da Marinha, Centro Cultural de Belém. No fim da visita um pastelinho de Belém repõe as energias gastas.
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